sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Somente amigos



(Baseado na história de Arthur e Dorinha)

Amigos eramos, somente;
Quando a convivencia converteu tudo em dor,
A amizade prazeirosa não mas me bastava
Só aumentava cada vez mais o meu amor.
Amigos eramos, somente;
Quando só teu abraço de amigo não me satisfazia
Quanto mais perto de ti ficava,
Mais perto de ti ficar queria.
Só pra te ver, eu acordava,
E pensando só em ti, eu dormia
Amigos eramos, somente;
E hoje, somente amigos somos,
Eu, condenado a viver triste,
Por amar quem não me ama.
Até que chegue o feliz dia,
Que deste amor, se apague a chama,
Todas as vezes que chamar-me de amigo,
Chorarei meu trite drama.
Amigos eramos,
Amigos somos,
Amigos...
Somente!

Francico Ruan - NauR

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Eterno amor


(Poema dedicado á minha mãe- Rozangela Olimpia)


De todos os amores,

O mais sincero;

De todas as paixões,

A única indolor;

De todas as dedicações,

A única gratuita;

De todos os sentimentos,

Amor;

De todos as pessoas,

Mãe!!

FELIZ ANIVERSÁRIO!!




terça-feira, 17 de agosto de 2010

Nossos momentos




"Á Tamíres;
As vezes meu amor morto,
As vezes meu amor fenix:
Resurgido das cinzas,
Mais forte do que nunca,
Ardente."



Antes que o fogo do nosso amor
-Agora ardente,
Se apague dentro de mim;
Nesses humildes versos secos,
Quero exaltar nossos momentos,
Quero falar o que sinto,
Quando tua boca tão macia,
Beija minha rustica face;
Do arrepio que me toma
Quando teus fartos seios,
Se oprimem em meu corpo,
Em um longo abraço.
Meu ser se regozija
No mais inteso amor carnal
E no mais divino amor celeste.
O som das batidas do meu coração
Ecoam - de tão intenso,
E se propagam com o vento,
Junto com o teu perfume
Tão proprio de ti - Suave.
E durante este tempo, somos um...
....
????
Apagou.

Francisco Ruan - NauR








sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Chorosa e eterna poesia


Fazer poemas:
Minha única fonte de prazer.
Escrever letras e lágrimas,
Para quem? nunca pude conhecer.

Viver, já não suporto,
Continuar, já não aguento,
Em um duro calvário me coloco
Condenado ao eterno sofrimento

Chorarei até que um dia,
Possa Deus lembrar de mim
E então eu morreria,
Meu martírio teria fim

E enquanto na cova rasa,
Meu corpo frio repousar,
Terei eu a enorme graça
De ir ao ermo e lá ficar.

Condenado á solidão
Só terei eu um penar:
Poder criar poemas
E não os poder publicar.

Francisco Ruan - NauR

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Á meu amor, agora morto!!


Tua suave voz já não escuto mais,
Já não penso em ti a todo momento,
Fora de mim, teu corpo assim jaz:
Fétrido e sem movimento.
Tu já não és minha bela ave,
Gracioso, não é mais o teu cantar,
Para o teu funeral não há mais entraves
Na minha vida não tens mais lugar.
Ingrata és tu ó Tamíres!!
Ao fogo do despreso, tua alma irei lançar.
Por que meus clamores não ouviste?
Por que não compreendeste meu jeito de amar?
A distância foi tua homicida,
A distância, tua propria distância,
A separação outrora crescida,
Que não me deixou mais, escutar tuas instancias.

Francisco Ruan - NauR