terça-feira, 10 de agosto de 2010

Á meu amor, agora morto!!


Tua suave voz já não escuto mais,
Já não penso em ti a todo momento,
Fora de mim, teu corpo assim jaz:
Fétrido e sem movimento.
Tu já não és minha bela ave,
Gracioso, não é mais o teu cantar,
Para o teu funeral não há mais entraves
Na minha vida não tens mais lugar.
Ingrata és tu ó Tamíres!!
Ao fogo do despreso, tua alma irei lançar.
Por que meus clamores não ouviste?
Por que não compreendeste meu jeito de amar?
A distância foi tua homicida,
A distância, tua propria distância,
A separação outrora crescida,
Que não me deixou mais, escutar tuas instancias.

Francisco Ruan - NauR

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