sexta-feira, 16 de julho de 2010

Á *******



Adimiro tua timidez de menina,
Teu jeito ingenuo de ser.
Mas amarte?? Amo não!!

Gosto quando sorris pra mim,
E quando contrai o sorriso, ao perceber que te noto,
Reforçando tua beleza ainda candida.
Mas amarte?? Amo não!!

Gosto de tuas carícias;
Quando vences a resistência de chegar perto de mim;
Mas amarte?? Amo não!!

Prefiro afogar meus sentimentos areprimir os teus.
Tenho medo de destruir tua apaixonite de criança,
De magoar teu tão jovem coração.
Mas amarte?? Amo não!!

Não te quero!
Mas por ti.... Quero-te!
Amarte? Amo não!

Francisco Ruan - NauR

Um comentário:

  1. Legal o poema. Bem Almeida Garret, lembra.
    A questão de não querer amar, mas sim, e só apenas, querer. Algo mais matéria. Mais carnal.
    Ao invés do bem espiritual, que o eu lirico querendo ou não, também sente. Uma vez que é muito dificil nos apegarmos apenas a pessoa física. É inevitavel não sentir um minimo sequer de afeto... Eu vejo assim.

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