Chorava o céu e chorava Eugênio.
Na escuridão do nada,
Choravam os dois.
O céu chorava, para fazer nascer o novo;
Eugênio, lamentava a morte do que já secou.
Caiam os detritos, da lua padecente,
Que nas lágrimas de Eugênio se dissolvia,
Levada ao mar das tristezas esquecidas,
Pela corrente das águas que chovia.
Francisco Ruan - NauR
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